"I create symbols and know all too well that a symbol is meaningless, even dangerous, when it serves as a front for harmful content." Paula Scher
Membro da Alliance Graphique Internationale, com bacharelato de Belas Artes da Tyler School of Art e um doutoramento em Fine Arts Honoris Causa do Corcoran College of Art and Design. Deu palestras e exibiu por todo o mundo, e a sua carreira no ensino inclui 20 anos na School of Visual Arts, simultaneamente com posições no Cooper Union, Yale University e Tyler School of Art. É autora de vários artigos relacionados com design para AIGA Journal of Graphic Design, PRINT, Graphis e outras publicações.
Serviu os quadros nacionais do American Institute of Graphic Arts (AIGA) e foi presidente do seu capitulo de Nova Iorque de 1998 a 2000;
1998 - Nomeação para o Art Directors Club Hall of Fame;
2000 - Chrysler Award for Innovation in Design;
2001 - Alcançou a maior honra profissional, a AIGA Medal, em reconhecimento às suas contribuições e alcance na área;
2002 - Princeton Architectural Press publicou a sua monografia de carreira Make It Bigger.
O seu trabalho está representado numa colecção permanente em:
Museum of Modern Art / Cooper-Hewitt National Design Museum, Nova Iorque / Library of Congress, Washington / Museum für Gestaltung Zürich / Denver Art Museum / Bibliothèque nationale de France / Centre Georges Pompidou, Paris.
E dos seus trabalhos mais representativos constam:
Citibank / The Public Theater / Tiffany & Co. / The New York Times Magazine / Perry Ellis / Bloomberg / Target / Jazz at Lincoln Center / Detroit Symphony Orchestra / New Jersey Performing Arts Center / New 42nd Street / New York Botanical Garden / The Daily Show With Jon Stewart / GQ / HP.
Logos:
City Bank;
Public;
Slovenia
The New York Times Magazine;
The Daily Show With Jon Stewart
Cartazes:
Ballet;
Swatch
Bloomberg
HP
Por 30 anos, Paula Scher tem sido um ícone popular do contexto gráfico dos Estados Unidos. Desde 1991 que pertence ao estúdio internacional Pentagram em Nova Iorque.
Começou a sua carreira com art director nos anos 70, 80, quando a sua abordagem tipográfica começou a ser grande influência.
Paula Scher admite ter aprendido o que sabe por meios próprios.
Os estudos na Tyler School of Art em Philadelphia eram baseados nas grelhas do estilo Suiço em que a Helvetica era regra presente. Nunca se tendo relacionado muito bem com esta estratificação ditadora no design da época, foi aconselhada por um dos seus professores Stanislav Zagorski a experimentar fazer ilustrações com tipografia. Foi daí que aprendeu a relação entre tipografia e imagem.
Paula Scher mergulhou no mundo do design nova nova-iorquino meados dos anos 70, o momento em que art directors, ilustradores, designers gráficos, arquitectos e designers de produto canalizavam energias e ideias de Las Vegas, da Factory de Andy Warhol, as botiques de Madisson Avenue e da administração do governo de Nixon. Este foi o cerne do movimento Pop, um período em que o design, musica, moda e comida americanas se tornaram num vocabulário universal.
Por todo o lado, a Helvetica era superada pela exuberância do trabalho de Herb Lubalin e as curvas exuberantes do lettering que usava – serifas, in-lines e outlines de uma grande variedade de tipografias decorativas revivadas de um passado que as tinha posto no lixo.
Em 1972, Scher saltou para o centro da cultura popular como art director da CBS Records. Na CBS, trabalhava o tema ecoando a tipografia. A ideia era copiar um género tipografico e torna-lo numa capa de cd, o que não era nada fora do comum na época.
Desenhou aproximadamente 150 álbuns por ano, e produziu inúmeros anúncios e cartazes.
No final da década de 70, houve uma recessão económica. Como art director, não pôde suportar mais o investimento em imagens, daí a tipografia passou para primeiro plano.
Scher deixou a CBS em 1982. Formou então o estúdio Koppel & Scher com Terry Koppel em 1984, onde pôde trabalhar por si mesma. A experiência ensinou-a sobre o desafio que é manter os seus próprios clientes e pagar as suas próprias contas.
Os seus trabalhos passaram a ser menos focalizados em imagética, 90% dos seus trabalhos acabam por ser apenas tipografia. Libar com caracteres acaba por dar um sentido de maior controle sobre o produto que desejava.
Interessa-se essencialmente em projectos onde se estender uma ideia e vai-se alargando para uma variedade de aplicações – estabelecer uma ideia e ver até onde ela vai.
Os seus anos na Pentagram permitiram que afinasse as suas capacidades em tipografia e lidasse com soluções conceptuais que viriam a formar abordagens necessariamente poderosas em identidade.
Um desses exemplos é o trabalho que fez para o Public Theater. Influências de Dada com as diferenciações de escala e relações e ainda os cartazes do Apollo Theater – estes cartazes eram feitos com tipos em madeira sobre fundos com gradações. Em vez de trabalhar os espaços entre letras para fazer com que tudo caiba, eles mudavam o tamanho das letras – era a linguagem da impressão manual.
A identidade para o The Public Theater, em meados dos anos 90, representou um novo simbolismo para as instituições culturais, e as suas colaborações ao nível da arquitectura reformaram a paisagem urbana enquanto ambiente para o design gráfico.
Na divisão académica/profissional, admite haver um desdém pelo facto de as pessoas fazerem dinheiro fazendo design. Isto tem a ver com um mal-entendido sobre o que o design é. Paula Scher vê o design como arte comercial, uma arte para a indústria. Para si, existe uma pluralidade na forma como se aproxima do design; o que é perigoso é quando os designers usam uma linguagem que as pessoas não entendem.
Paula Scher usa um estilo para servir uma ideia. Nada existe no vácuo.
“Se estou a fazer uma capa para um cd, eu quero vender o cd. Se estou interessada em fazer com que as pessoas se interessem por certo tema, eu quero traze-las para dentro dele”.
Downloads:
Trabalhos
Carta
Sobre Paula Scher
Documentário
O Moleskine de Paula Scher
Construção de calendário
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